Jornal de Angola
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos sugeriu que os seus colaboradores sigam o método participativo de gestão. Francisco Queiroz, que falava sexta-feira, em Luanda, durante um encontro com os delegados provinciais do seu sector, defendeu que todos devem ser parte das decisões sobre a gestão dos assuntos ligados à justiça e aos direitos humanos.
“Deveremos explorar sinergias do trabalho em equipa, a interacção com os colegas e a partilha de conhecimentos, com o fim de encontrarmos as melhores soluções dos problemas e desafios”, sustentou.
Francisco Queiroz acrescentou ainda que cada um, no seu posto, terá de sentir-se parte do todo. “Cada um deverá ter a oportunidade de contribuir para as decisões finais sobre questões desse departamento ministerial. Encorajo-vos assim a assumirem a importância dos vossos sectores de trabalho e fazer com que os vossos colaboradores se sintam motivados a participar activamente na equação e solução dos problemas e encontrar as respectivas soluções”, disse.
O ministro sublinhou que ninguém deve sentir-se feliz de diagnosticar o problema e remetê-lo ao seu superior como se fosse um mero agente de remessa de problemas. “Só nos podemos sentir felizes se, além de diagnosticarmos o problema, encontrarmos as respectivas soluções, os meios para a sua execução e a viabilidade técnica dessa solução”, defendeu o ministro, para quem “só assim estaremos a fazer jus às nossas capacidades e a dar sentido ao trabalho de equipa”.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos defendeu que os seus colaboradores sejam um exemplo de disciplina e de profissionalismo. “A motivação para o trabalho com esse sentido de equipa deve ser seguido com o vosso exemplo de disciplina, dedicação e de profissionalismo. A vossa liderança deve ser exemplo para os colegas, assim como a necessidade de pontualidade e assiduidade, dando exemplo aos seus subordinados”, referiu.