A população da aldeia do Cussupete, município da Damba, na província do Uíge, que dista cerca de 200 quilómetros de capital da província, está a beneficiar de uma campanha de registo civil.
A campanha faz parte do projecto “Nascer com Registo” que está a ser realizado pelo Ministério da Justiça e dos Direito Humanos, com o apoio da Unicef e da União Europeia.
Equipa do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos (GCII) deslocou-se àquela localidade para acompanhar de perto os trabalhos.
Após várias horas de viagem e com dificuldades de acesso atingiu-se a localidade de Cussupete onde se encontrava cerca de 400 habitantes provenientes de várias aldeias, ansiosos para tratarem do registo civil.
O registo nessa comunidade é feito numa escola por uma brigada composta por cinco funcionários, que dão início os seus trabalhos às 7H00 e terminam por volta das 17H00, dependendo da afluência da população.
Como nos contou Macuntima Luindula, o responsável da brigada, há uma grande aderência a campanha, fruto da colaboração das autoridades locais que sensibilizam a população e muitas vezes os brigadistas não conseguem parar o trabalho para fazerem as suas refeições.
Na aldeia de Cussupete, os brigadistas estão destacados para um período de 10 dias, que pode ser alterado de acordo a aderência da população.
A prioridade do registo é a criança, mas, segundo Macuntima Luindula, a maior parte dos pais não têm registo, o que leva os técnicos a registarem em primeiro os pais e posteriormente as crianças. Informou ainda que existem famílias com mais de oito filhos por registar, que após o registo (no mesmo dia), são entregues as respectivas cédulas.
Dificuldades
As maiores dificuldades consistem no transporte, acesso às localidades, alimentação e material de apoio.
No terreno, os brigadistas estão sujeitos as condições que lhes são criadas pela população local, em termos de alimentação e alojamento, que por vezes não são favoráveis.
Outro factor que constitui constrangimento é o número reduzido de cédulas e de livros para o registo. Como nos contou aquele responsável, algumas vezes tiveram que suspender os registos por falta de livros.
Autoridades Locais
Para Kuassadiki Ntezo, Soba da localidade, constitui uma mais-valia a presença dos brigadistas, uma vez que a população em geral não possui registo, tendo em conta o difícil acesso e a distância que têm de percorrer até à sede do município da Damba onde se encontra a Conservatória do Registo Civil.
O Soba agradeceu a presença dos brigadistas e referiu que é a primeira vez que recebem uma equipa de registo civil na sua comunidade, o que constitui motivo de alegria para todos os habitantes da aldeia.
No local tivemos uma conversa com a senhora Meneza Marlei, mãe de três crianças: a Solange, Alda e Yoshimi, que aguardava ansiosamente pela sua vez de efectuar o seu registo e das suas três filhas.
Disse que com o registo poderá beneficiar de muita coisa, “os meus filhos terão vários direitos. Vou conseguir apresentar a cédula em todas as deslocações que fizer com as crianças.”
A campanha faz parte do projecto “Nascer com Registo” que está a ser realizado pelo Ministério da Justiça e dos Direito Humanos, com o apoio da Unicef e da União Europeia.
Equipa do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos (GCII) deslocou-se àquela localidade para acompanhar de perto os trabalhos.
Após várias horas de viagem e com dificuldades de acesso atingiu-se a localidade de Cussupete onde se encontrava cerca de 400 habitantes provenientes de várias aldeias, ansiosos para tratarem do registo civil.
O registo nessa comunidade é feito numa escola por uma brigada composta por cinco funcionários, que dão início os seus trabalhos às 7H00 e terminam por volta das 17H00, dependendo da afluência da população.
Como nos contou Macuntima Luindula, o responsável da brigada, há uma grande aderência a campanha, fruto da colaboração das autoridades locais que sensibilizam a população e muitas vezes os brigadistas não conseguem parar o trabalho para fazerem as suas refeições.
Na aldeia de Cussupete, os brigadistas estão destacados para um período de 10 dias, que pode ser alterado de acordo a aderência da população.
A prioridade do registo é a criança, mas, segundo Macuntima Luindula, a maior parte dos pais não têm registo, o que leva os técnicos a registarem em primeiro os pais e posteriormente as crianças. Informou ainda que existem famílias com mais de oito filhos por registar, que após o registo (no mesmo dia), são entregues as respectivas cédulas.
Dificuldades
As maiores dificuldades consistem no transporte, acesso às localidades, alimentação e material de apoio.
No terreno, os brigadistas estão sujeitos as condições que lhes são criadas pela população local, em termos de alimentação e alojamento, que por vezes não são favoráveis.
Outro factor que constitui constrangimento é o número reduzido de cédulas e de livros para o registo. Como nos contou aquele responsável, algumas vezes tiveram que suspender os registos por falta de livros.
Autoridades Locais
Para Kuassadiki Ntezo, Soba da localidade, constitui uma mais-valia a presença dos brigadistas, uma vez que a população em geral não possui registo, tendo em conta o difícil acesso e a distância que têm de percorrer até à sede do município da Damba onde se encontra a Conservatória do Registo Civil.
O Soba agradeceu a presença dos brigadistas e referiu que é a primeira vez que recebem uma equipa de registo civil na sua comunidade, o que constitui motivo de alegria para todos os habitantes da aldeia.
No local tivemos uma conversa com a senhora Meneza Marlei, mãe de três crianças: a Solange, Alda e Yoshimi, que aguardava ansiosamente pela sua vez de efectuar o seu registo e das suas três filhas.
Disse que com o registo poderá beneficiar de muita coisa, “os meus filhos terão vários direitos. Vou conseguir apresentar a cédula em todas as deslocações que fizer com as crianças.”