O titular do Departamento Ministerial do Interior, Eugénio César Laborinho, mostrou-se, quinta-feira, 18 de Abril de 2024, satisfeito com a actuação dos efectivos que operam na investigação criminal e privação de liberdade dos cidadãos.
O dirigente discursava durante o acto de abertura da Conferência sobre Direitos Humanos em sede de Investigação Criminal, desafios e perspectivas, realizada pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, que decorre na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), em Luanda.
Na ocasião, Eugénio Laborinho afirmou que o Ministério do Interior tem estado a gizar e materializar um conjunto de acções formativas para os efectivos, nas mais variadas instituições do ensino do País e no estrangeiro.
"Neste domínio, os investigadores criminais, instrutores processuais, peritos criminalistas, médicos legistas e demais especialistas dos órgãos do Ministério do Interior têm merecido atenção especial, visando a melhoria da actividade policial dentro do respeito e da dignidade da pessoa humana", destacou.
Na sequência, reiterou que, "como sinal desse esforço do Ministério do Interior temos vindo a sublinhar a inclusão de conteúdos específicos voltados para os direitos humanos, ética e deontologia profissional, atendimento ao público e outras matérias para tornar o formando num agente da autoridade verdadeiramente comprometido".
Finalmente, o ministro do Interior asseverou que, "temos estado a realizar, nos últimos anos, várias formações no contexto laboral, em parceria com o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, o PNUD e demais parceiros sociais, conscientes da realidade segundo o qual uma boa missão é aquela que se baseia no homem".
Por seu turno, a Secretária de Estado para os Direitos Humanos e Cidadania, Ana Celeste Cardoso Januário, ressaltou que a nobre missão da Polícia é de segurança, garantia da ordem e da tranquilidade, pelo que, "as acções de formação de todos os agentes, o refrescamento e os conhecimentos são muito importantes".
Testemunharam o acto, o Secretário de Estado do Interior, José Paulino Cunha da Silva, distintas personalidades políticas, diplomáticas, jurídicas, organizações dos direitos humanos, efectivos do MININT e sociedade civil.